quarta-feira, 6 de maio de 2015

Dia do Psicanalísta

Sigmund Freud que é considerado o "pai da Psicanálise", nasceu em 06 de maio de 1856 e por esse motivo a data foi instituída como o Dia do Psicanalista. 
Parabéns a todos!!!




sexta-feira, 1 de maio de 2015

1º de Maio: Dia do Trabalho


No Brasil o Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio, portanto feriado nacional dedicado a festejos, manifestações, passeatas, exposições, reflexões e eventos reivindicatórios em todo o país.
Sua história iniciou-se nos anos 80 nos Estados Unidos, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias.
Dois dias após o acontecimento, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes, fato que gerou revolta provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba contra os policiais, provocando a morte de sete deles. A revolta só crescia e o resultado foi a morte de doze protestantes e inúmeras pessoas feridas.
Foram dias de terror que marcaram a história do trabalhador. 
Com a chegada de imigrantes europeus no Brasil, as ideias de princípios e leis trabalhistas vieram junto. Em 1917 houve uma Greve geral. Com o fortalecimento da classe operaria, o dia 1º de Maio foi declarado feriado pelo presidente Artur Bernardes em 1925.
Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalhador. Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.

Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.

terça-feira, 14 de abril de 2015

O que é Aprendizagem?

A mudança no comportamento, a modificação na disposição ou na capacidade do homem são resultados dos efeitos da aprendizagem.
Aprendizagem é a aquisição de novos saberes, é a progressiva transformação do comportamento resultante da experiência após sucessivas apresentações de uma situação.
Partindo do princípio de que a aprendizagem é mudança de comportamento, podemos entender que só há aprendizagem na medida em que houver alterações no comportamento, do contrário não estamos aprendendo. No entanto, é importante lembrar que nem todos os comportamentos são aprendidos, há comportamentos que resultam da maturação ou do desenvolvimento orgânico e cultural de cada indivíduo e sociedade, portanto, não constituem aprendizagem: respiração, digestão,.. estas são atividades inerentes ao indivíduo.
Dessa forma, estamos em constante aprendizado e consequentemente em progressiva mudança de comportamento. Aprendemos desde o nascimento, quando o bebê consegue identificar o bico do peito de sua mãe como fonte de alimento.
Para realizarmos o processo de aprendizagem, é necessário três elementos fundamentais:
  1. Situação Estimuladora: vários fatores que estimulam os sentidos de quem aprende, como por exemplo um cheiro agradável ou não, uma ordem, falta ou excesso de luz, etc.
  2. A pessoa que aprende: indivíduo atingido pela situação estimuladora.
  3. Resposta: ação resultado da estimulação, exemplo: acender uma vela na falta de luz; obedecer diante da ordem.
A disposição ou possibilidade de aprendizagem depende do nível de desenvolvimento desses mecanismos e é determinada por questões subjetivas inerentes ao indivíduo.
Podemos classificar os objetivos da aprendizagem em: 
  1. Domínio cognitivo: refere-se a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais. Habilidades como memorização, aplicação, compreensão, análise, avaliação e síntese fazem parte desse domínio.
  2. Domínio afetivo: referente a emoções, sentimentos, atitudes, gotos. Habilidades de recepção, resposta, organização, valorização, cumprimento e caracterização fazem parte desse domínio.
  3. Domínio psicomotor: uso da coordenação psicomotora e dos músculos. Habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas, físicas e a comunicação não discursiva fazem parte desse domínio.
Jean Piaget apresentou uma distinção entre aprendizagem e desenvolvimento, concluindo que muitas pessoas confundem os dois conceitos. De acordo com o teórico, o desenvolvimento está relacionado ao sistema nervoso e às funções mentais, como também a embriogênese e às estruturas do conhecimento, enquanto que o conceito de aprendizagem é mais simples, pois acontece através de um intermediário. 
Portanto, a aprendizagem acontece quando a pessoa começa a responder de forma adequada a um estímulo apresentado. Uma vez aprendido esses comportamentos são repetidos sempre que ocorrer a situação estimuladora.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Você sabia que o brincar é o exercício físico e mental mais completo de todos? É através das brincadeiras que as crianças ampliam os conhecimentos sobre si, sobre o mundo e sobre tudo que está ao seu redor. Além de agregar valores e virtudes, possibilita treinamentos importantes para a vida adulta.


sábado, 4 de abril de 2015

Sobre a redução da maioridade penal no Brasil

   
Kathigiane B. Leal
Psicóloga
   Ultimamente comenta-se muito sobre o crescente índice de criminalidade no Brasil, onde os menores de idade são os principais protagonistas. Essa situação polêmica tem gerado muitos questionamentos acerca da redução da maioridade penal, porém sabe-se que esta não será a solução mais eficaz de prevenção e/ou extinção de atos infracionais praticados por menores.
     No último dia 31 de março foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC 171/93) que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos.
     De fato a prática delituosa envolvendo crianças e adolescentes tornou-se ação corriqueira em todo o país. Muitos são os casos que comovem profundamente toda a população brasileira que, por sua vez, se veem inertes diante da impunidade. Vale ressaltar que no Brasil, embora ineficientes, existem formas punitivas para menores transgressores, como a aplicação de medidas socioeducativas afim de responsabilizar, conscientizar e ressocializar o menor infrator.
     Em face dessa ineficiência, muito se cogita a possibilidade da redução da maioridade penal na tentativa de suprimir comportamentos indesejáveis, mais conhecido na linguagem do profissional de psicologia como comportamentos antissociais.
Então eu te pergunto: Reduzir a maioridade penal é a solução para a diminuição da violência no Brasil?
     Particularmente, acredito que medidas como essa podem gerar grandes prejuízos socioeducacional e afetivo, uma vez que "crianças e adolescentes são sujeitos em desenvolvimento" além de não resolver a situação em questão..
     Sendo assim, suponho, como forma preventiva, maiores e intensos investimentos relacionados a valorização familiar, a educação escolar desde a primeira infância (nas creches e educandários), a importância do respeito às diferenças, a promoção da igualdade valorizando a vida, a atenção humanizada e acesso ilimitado à saúde de qualidade, a relevância da fé independente de denominações religiosas, investimentos e dedicação nos projetos sociais e atividade esportivas, geração de emprego, enfim, dessa forma, crianças e adolescentes encontrariam meios para preencher o tempo ocioso, bem como adquirir novos saberes e habilidades assertivas através da aprendizagem social adequada e necessária para otimizar a convivência em sociedade.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

2 de Abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo

O que é autismo?


O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. É fundamentalmente uma forma particular de se situar no mundo e, portanto, de se construir uma realidade para si mesmo. Associado ou não a causas orgânicas, o autismo é reconhecível pelos sintomas que impedem ou dificultam seriamente o processo de entrada na linguagem para uma criança, a comunicação e o laço social. As estereotipias, as ecolalias, a ausência de linguagem, os solilóquios, a auto agressividade, a insensibilidade à dor ou a falta de sensação de perigo, são alguns dos sintomas que mostram o isolamento da criança ou do adulto em relação ao mundo que o rodeia e sua tendência a bastar-se a si mesmo.

Causas

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação. De qualquer maneira, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas. Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Inclusão Escolar de Pessoas com Deficiência

     A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito escolar é uma discussão atual que demanda a organização de várias propostas de trabalho, pelas especificidades inerentes à pessoa humana e pelas diversas barreiras existentes no contexto escolar.
     Ao pensar nessa inclusão é importante refletir acerca do que é incluir de fato, já que se trata de um tema polêmico do ponto de vista da prática educacional. Para isso, a escola, como instituição que legitima a prática pedagógica e a formação de seus educandos, precisa romper com a perspectiva homogeneizadora e adotar estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todos. Contudo, tais estratégias dependem das especificidades de cada pessoa, da experiência, e da criatividade e observação do professor com sensibilidade e acuidade, além de uma formação inicial e continuada que o encaminhe para isso.
     Documentos, como, por exemplo, a Declaração de Salamanca (1994), defendem que o princípio norteador da escola deve ser o de propiciar a mesma educação a todas as crianças, atendendo às demandas delas. Nessa direção, a inclusão traz como eixo norteador a legitimação da diferença (diferentes práticas pedagógicas) em uma mesma sala de aula para que o aluno com deficiência possa acessar o objeto de conhecimento. “Acessar” aqui tem um papel crucial na legitimação da diferença em sala de aula, pois é preciso permitir ao aluno que tenha acesso a tudo, por outras vias, que eliminem as barreiras existentes. Isso poderá ocorrer por meio de alternativas diversas (jogos, brincadeiras e experimentação de diferentes estratégias) que o professor precisará buscar para tratar dos conhecimentos em sala de aula, perpassando, portanto, como se disse anteriormente, pela sensibilização, criatividade e formação necessárias a esse professor.
     Assim, dentro da perspectiva social de deficiência podemos afirmar que a pessoa com deficiência procura outro percurso de desenvolvimento distinto daquele que está impedido biologicamente. A pessoa cega, por exemplo, aprende e se desenvolve na busca de novos acessos, cognitivos e sociais, utilizando-se do braile e de recursos de tecnologia de informação e comunicação acessíveis. Já a pessoa surda, usuária da língua de sinais, tem acesso ao objeto de conhecimento por meio dessalíngua.
    A escola deve disponibilizar recurso e tecnologia assistiva, a fim de promover condições de acessibilidade, segurando, assim, plena participação e possibilidade de aprendizagem às crianças com deficiência em igualdade de oportunidade com as demais crianças. No âmbito da teoria sócio-histórica, uma educação inclusiva deve ser fundamentalmente de caráter coletivo e considerar as especificidades dos estudantes. Por meio das interações sociais, e pela mediação semiótica, dá-se a reorganização do funcionamento psíquico de pessoas com e sem deficiência, favorecendo-lhes o desenvolvimento superior.


Eduque com Amor

Educar com qualidade e de maneira positiva, compreende duas atitudes aparentemente antagônicas: estar envolvido e deixar a criança encontrar o seu próprio caminho.